Mistérios e Segredos do Sítio Casarão

Mystery and Secrets of the ranch townhouse

terça-feira, 26 de junho de 2012

ASA DE FRANGO = VENENO! PROCEDE?


Circula na net e certamente você já recebeu na sua caixa de e-mail este “alerta”:

Asa de frango = VENENO!

Asas de frango - Isso é perigoso!
 
Evite comer asas de frango com muita freqüência - as mulheres; especialmente: uma história verdadeira...!

Uma amiga minha recentemente teve um inchaço no útero e foi submetida a uma operação para remover o cisto. O cisto removido estava cheio de sangue de coloração escura. Ela pensou que ficaria curada após a cirurgia mas estava redondamente enganada.

Uma piora ocorreu poucos meses depois. Assustada, ela procurou seu ginecologista para uma consulta.

Durante a consulta, seu médico lhe fez uma pergunta que a deixou perplexa. Ele perguntou se ela era uma consumidora freqüente de asas de frango e ela respondeu que sim, se perguntando como ele conhecia o seu hábito alimentar.

Veja bem, a verdade está nessa era moderna; os frangos são injetados de esteróides para acelerar seu crescimento para que possam suprir a necessidade da demanda da sociedade.

Esta necessidade nada mais é do que a necessidade de alimentação.

Os frangos que são injetados de esteróides são geralmente espetados no pescoço ou nas asas.

Por essa razão, são nesses lugares que existe a maior concentração de esteróides.

Estes esteróides têm efeitos terríveis no corpo já que aceleram o crescimento.

Isso produz um efeito ainda muito mais perigoso na presença de hormônios femininos, ele deixa as mulheres ainda mais vulneráveis ao crescimento de cisto no ovário. Por isso, eu aconselho as pessoas lá fora a controlarem suas dietas e diminuírem a freqüência do consumo de asas de frango!

As pessoas que receberam este e-mail, por favor, repasse para seus amigos. Tenho certeza que ninguém quer vê-lo(la) sofrer!

PROCEDE? 

A informação, conforme apurado, NÃO procede. 

Para a turma do “melhor prevenir do que remediar” a matéria abaixo poderá ser relevante na na hora de decidir se dve ou não acreditar no perigo oculto nas asas de frango.

A POLÊMICA DA CARNE DE FRANGO

No supermercado uma vez ou outra nos deparamos com a seguinte frase nas embalagens de alguns frangos congelados “Não contém hormônio”. Muitas vezes pagamos mais caro só para ter a certeza de que não estamos levando para casa algum produto nocivo à saúde.

Na verdade, as informações espalhadas por alguns produtores e até pela mídia nem sempre são tão claras e podem contribuir para um alarme desnecessário. Pelo menos é o que dizem os especialistas do setor.

De acordo com Sulivan Pereira Alves, Coordenadora técnica da ABEF – Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos, estas empresas muitas vezes tiram proveito da falta de conhecimento dos consumidores. “Nenhum frango,  convencional ou orgânico, recebe hormônios em sua criação e a ABEF não concorda com esse tipo de anúncio.”

Carne de frango não possui hormônios e, entre  outras razões está a inviabilidade. Segundo dados da própria ABEF somente no ano passado foram produzidos no país cerca de 5,2 bilhões de frangos e os hormônios para produzir o efeito de crescimento deveria ser administrado diariamente. Logo, a prática seria dispendiosa e não promoveria o resultado desejado.

De acordo com matéria publicada na  revista Terra Brasil  de nº 3 e com a Assessoria de Imprensa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, quem também desmistifica a aplicação de hormônios exógenos em frangos é o veterinário Leandro Feijó, da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa). “O tempo de vida do animal até o abate inviabiliza qualquer tentativa de utilização de hormônios nesta espécie, assim como  o tempo suficiente para a sua atuação no organismo”, defende.

Feijó coordena o Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), que monitora, continuamente, a presença de medicamentos veterinários de uso proibido no País em carnes, incluindo hormônios. Ele explica que, nos últimos quatro anos, foram realizadas mais de 2,8 mil análises em frangos e atesta: “a partir dos resultados obtidos, a conclusão é de que não há indícios da utilização dessas substâncias nas carnes de aves consumidas pela população brasileira e exportada a mais de cem países”.

Outra questão, apontada pela técnica da ABEF, seria a legislação. A Instrução Normativa nº 17, de 18 de junho de 2004 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA proíbe o uso de substâncias estimulantes do crescimento. “Mesmo que alguma indústria avícola tentasse fazer uso, burlando as leis estabelecidas, não obteria êxito, pois é completamente impraticável sob o ponto de vista econômico e não sobreviria aos procedimentos de fiscalização hoje existentes”, esclarece.

A carne de frango, devido a características como praticidade na compra e no preparo, tem uma grande representatividade no mercado mundial. No Brasil a produção de pintos de corte equivale cerca de 12% da produção mundial e coloca o país como o principal produtor do mundo no setor.  Por esta razão, Sulivan afirma que a indústria brasileira não poderia correr o risco de “ter seu produto condenado”.

Mais um motivo de dúvidas entre os consumidores é a utilização de antibióticos que, normalmente incorporados às rações dos animais, poderiam com o tempo provocar a resistência no corpo humano a determinados medicamentos. Mas, estas afirmações também seriam exageradas pois, embora a utilização de antibióticos para melhora de desempenho ou com objetivo terapêutico  sejam permitidos, existem regras rígidas a serem seguidas pelo o setor. Além da forte fiscalização realizada pelo MAPA.

Sulivan afirma que o Brasil segue fielmente as normas do Codex Alimentarius – órgão criado pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e alimentação) e pela Organização Mundial de Saúde para desenvolver normas alimentares -  orientações e textos relacionados, tais como códigos de boas práticas. E, no que diz respeito à utilização de substâncias na produção, determina o Limite Máximo de Resíduos que podem estar presentes em 1Kg de alimento  a fim de que não produzam efeito tóxico.

Segundo a Assessoria de imprensa do MAPA, Os resultados do monitoramento no Programa de Controle de Resíduos e Contaminantes em carnes de aves, bovinos, suínos e eqüinos, leite, ovos, mel e pescado, em 2008, segundo Feijó do MAPA, podem ser considerados satisfatórios. “No entanto, demonstram a necessidade de vigilância contínua para mitigar o risco de violações que foram detectadas”, alerta.

Das 19.211 análises concluídas, 99,85% não apresentaram resíduos de medicamentos veterinários ou contaminantes acima dos limites estabelecidos. Destaque para mel, camarão de cultivo e pescado de cultivo, que não apresentaram nenhuma irregularidade no ano passado.

O Programa para aves também alcançou percentual positivo, no último ano. Das 8.209 análises concluídas, apenas cinco, ou 0,06%, apresentaram resíduos.

Ricardo Santin, Diretor Executivo da associação, assegura que o mito ainda não prejudica o comércio das aves, mas preocupa o setor.

“No entanto, nos preocupamos que esse tipo de informação continue sendo veiculada e no futuro atrapalhe não somente quem comercializa o frango, mas quem deixa de comprá-lo devido a esse equívoco, prejudicando uma cadeia que gera mais de 250 mil empregos diretos e 4 milhões indireto. Aí seriam dois setores prejudicados: o comercial, que deixa de vender e o consumidor, que deixaria de adquirir um produto de excelente qualidade nutricional e de preço acessível a todos.” , completa Ricardo Satin.

Um comentário:

Descharth disse...

Isso não é verdade: Leia essa postagem explicando os fatos; Não existe isso de se colocar esteroides ou hormônios em frangos:

http://www.verdadeabsoluta.com/2015/07/mentira-asa-de-frango-e-veneno-porque-tem-esteroides.html

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É BOM! É LEGAL! É SOCIAL!
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